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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dislate (1997)


Penso hoje seus olhos

e hoje está sol
e não tenho vontade nenhuma de pensar teus olhos.
Escrevo sobre meus galhos
grilos, alhos e baralhos.
Bicho, tô fodido!!
Penso teu sorriso
e teu sorriso não me faz falta.
O Raul me ilumina...

Preciso do meu eu em eu
não do meu em teu
nem do teu eu em eu.
Penso você.
Que pena,
você é dois
dois, três, quatro…
infinito zero a esquerda direita.

Esse texto está um dislate.
Late alguma coisa pra mim
late  que eu já não te mordo
já te mordi tanto
parei contigo e sem tigo
e o Digo já sabe de tudo.
Volta pro teu castelo,
sai da minha praia, mas não deixa eu entrar na sua
não me pede pra entrar na sua praia
nem na sua casa nem no meio das suas pernas.

Penso e não danço
e  você dançou
e o outro você me fez rodar
e roda o rodo
pena de você
e de você também.
Pena de galinha,
vontade de ir na cozinha,
vontade de dar umazinha.
Penso sua coxa.
Sua coxa roçando na minha
e me contando segredos da sua calcinha,
segredos que você nem imagina,
penso além do pensar...

Puro dislate fútil...
mas puro.



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