O homem dessa terra já se foi.
E nestas matas dentre estas pernas
foram-se tantos, um dia criança,
noutro já sem esperança,
e brincaram de se perder.
Essa terra de teu corpo já não tem dono.
Foram-se tantos e nenhum a te mapear,
a fazer-te esperar sonhos
e mais nada alem de outra manhã.
Teu corpo não tem rumo.
Labirinto.
Ilude e confunde e faz-se doce menina.
quando já se foi.Quando não se foi.
Nunca fora.
Plena conhecedora do prazer.
Talvez fonte, quem sabe meio,
algo que leva até lá.
Desejo.
Sem dono, sem rumo.
Flor do abandono do canto de amor.
Um comentário:
Doce.
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