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domingo, 29 de maio de 2011

Turbulências


Todos as relações têm turbulências. Relações de trabalho, familiares, sociais, afetivas e amorosas. Todas as turbulências tem inicio, meio e fim. Quem é sábio, evita as turbulências, mas algumas são, por natureza, imprevisíveis e, as vezes, se estabelecem sem que a gente nem perceba por que.. Conflitos corriqueiros, desentendimentos, má impressões, rupturas. A gente sempre podia ter evitado, mas nem sempre dá.

Algumas delas, a gente mesmo promove. Resultado de algum desconforto que, só pelo conflito, expondo a ferida, vai ser resolvido. Ou não. Tipo aquela coisa que a gente acha que vai descer pela goela e, passa o tempo, não desce. É preciso vomitar, por pra fora, custe o preço da relação. Até porque com a espinha na garganta há relação que resista.

Mas, exposto o problema, o próprio problema muda. O foco para de ser a angustia de se ter um problema e a coisa toma o rumo da praticidade. Quanto tempo a gente perde remoendo vaidades enquanto o problema real está ali na frente, pequeninho e intocado. É preciso atacar o problema pra ter a chance de ser feliz e parar de ruminar magoas.

O sábio, aquele mesmo que evita as turbulências, também é aquele que sabe colocar de lado a vaidade e as magoas e consegue colocar na mesa o próprio problema. Ele não tem tempo a perder e sabe que ser feliz requer um tempo dedicado à felicidade.

O tempo é curto. A vida também.

Sejamos felizes. Sejamos práticos para contornar as turbulências que nos impedem ou atrasam a felicidade. A felicidade está ali na frente, por detrás dessas nuvens, além daquela montanha, bem na sua cara.

Sejamos felizes. Sempre.

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