Havia tanta verdade na ponta daquele lápis.
Havia planos. Tolos.
Havia sonhos. Tantos.
Sorriamos bêbados. Tortos.
Haveria sempre vinhos. Tintos.
Dormíamos tarde. Torpes.
Acordávamos cedo. Tesos.
Amávamos muito. Tontos.
e escrevi aquela carta como um testamento, um testemunho, pois fomos tolos, fomos tantos, ficamos tortos, rubros com tintos até ficarmos torpes, mas sempre tesos e agora tontos.
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